quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Atomos Ninja - Gravador HDMI

Para aqueles que tem filmadoras Full HD e tem o desejo de acoplar aquele tao famoso e procurado HD externo para poder gravar mais e mais horas de material, precisa conhecer esse brinquedo aqui: o Atomos Ninja , um gravador q, acoplado a saida HDMI da sua camera, vai te proporcionar varias horas de gravaçao, no espaço dos dois hds q esse bichinho possui, alem de servir de monitor externo para acompanhar a gravação.
O processo todo de utilizaçao é muito simples, como é visto nesse video aqui da Seegma.
Pro pessoal q tem a HD1000 e nao consegue mais achar aquele famigerado HD externo proprio dela, tai uma soluçao. Só o precinho q ta complicado, cerca de 1000 dolares,a rredondando a coisa. Mas q é um aparelho bem interessante pra se ter, com certeza é. Veja o video e confira:

Panasonic AG-AC7 - Uma Full HD de Baixo Custo

Para quem esta procurando uma filmadora Full HD de baixo custo mas com seus atrativos, de uma olhada na Panasonic AG-AC7

A Seegma sempre faz alguns videos bem didaticos, mostrando as caracteristicas dos produtos q elas representam. E é o caso dessa Panasonic aqui. Uma Full HD num custo bom, com entrada de microfone P2, gravaçao em SDHC, alem de controle manual de foco e iris (iris no LCD ou atraves de botoes ao lado da camera).
Uma filmadora simples, porem com seus atrativos..principalmente monetarios! Confira as caracteristicas dessa camera mais a fundo, assistindo o video abaixo:

sábado, 27 de agosto de 2011

Filmadora Digital Kodak Playsport ZX3

Taí uma pequena notavel. A Filmadora Digital Kodak Playsport ZX3 quebra um belo galho em situaçoes adversas e resiste bem a desafios extremos. É a evoluçao natural (agora me Full HD) da Kodak ZX1, essa testada e aprovada por mim, ja a usei em diversas situaçoes e sempre com bons resultados. Veja o video abaixo e confira a Filmadora Digital Kodak Playsport ZX3:

Filmadora Digital Kodak Playsport ZX3 por novapontocom no Videolog.tv.

terça-feira, 10 de maio de 2011

@liscapisca Meets The Television! Criatividade (ou a falta dela) na TV Brasileira



Hoje, dia 10/05, noticiou-se o falecimento da Lacraia (aquela da Éguinha Pocotó), e diante de tal notícia vou fazer aqui uma profecia: na pauta de todos os programas de auditório do próximo domingo, dia 15, haverá algum momento de homenagem à vitaminadíssima musa-mor do funk (vitaminada sim, porque chacoalhar daquele jeito magrinha como era só com alguma vitamina especial no organismo).

Mas, na verdade, profetizar os programas de auditório de domingo (em particular os exibidos pela Rede Record e pelo SBT) tornou-se tarefa fácil. É só ficar de olho na internet. Nos vídeos do YouTube, mais especificamente. No último domingo, estava lá na TV o vídeo do menino com a formiguinha. Eu soube que esse vídeo iria para a TV quando, depois de aparecer no meu Facebook compartilhado/comentado por mais de 10 pessoas diferentes e sem relação nenhuma umas com as outras, o vi compartilhado por Celso Portiolli no Twitter. Eu seria capaz de reproduzir a imagem da equipe de produção trabalhando: “Acharam vídeo novo com crianças fofinhas rodando de graça por aí? Estamos de olho”. Ok, o vídeo é uma gracinha? É. Igual ao dos irmãozinhos gêmeos conversando numa língua toda sua, que apareceu umas 10 vezes na mesma semana em diferentes canais, até na MTV (oi?). Mas o Adnet ao Vivo (MTV) é um programa que trata, entre outras coisas, do que está acontecendo na internet, então nada mais natural do que mostrar em sua atração aquilo que repercutiu a semana inteira na rede. E ele passou um trechinho do vídeo, fez seus comentários e assunto encerrado. Já no domingo vi o mesmo vídeo (inteiro) umas 3 vezes, e não sendo suficiente, um programa de variedades (baseado em vídeos diversos) da Band também o exibiu. Sempre com comentários e/ou narração (desnecessários) de uma locutora chatinha.

Falta criatividade? E não é em um só programa. Quando você vê que atrações diferentes de uma mesma emissora no ar no mesmo dia têm cada uma delas o seu quadro de “vídeos mais comentados/bacanas/vistos (insira aqui sua palavra favorita) da semana”, é sinal de que algo está errado por aí. Estudar para trabalhar em TV nunca esteve nos meus planos, pois eu me questionava se teria suficiente criatividade para pôr coisas novas no ar obedecendo a prazos (semanais ou diários, dependendo do programa). Em tempos de reality show (que, em teoria, não requer roteiro) e de melhores vídeos da semana, parece-me que essa é uma preocupação que não precisa existir na maioria das cabeças produtoras da TV.

E não vou nem falar no Programa Pânico, que começou como uma grande irreverência (quebrando o “mais do mesmo” dos programas de humor) e se transformou em uma coletânea de sacanagens entre colegas (numa sensacional demonstração de “muito mais de mim mesmo”).

Veja só, ainda é terça-feira e minha profecia já começou a se concretizar: está lá a Sônia Abrão, no primeiro minuto de programa, anunciando a homenagem à queridíssima Lacraia (no irony intended, eu gostava mesmo da menina). A TV me transformou em uma vidente de mão cheia, pena que eu ainda não consiga adivinhar os números que Luigi Barrichelli lê na Globo naquele programa anual (Mega-Sena da Virada).

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segunda-feira, 2 de maio de 2011

@liscapisca Meets The Television: A Hora dos Legendários!


Após um longo e delicioso início de outono, em que não havia tempo para escrever essas mal-traçadas linhas unicamente porque a NET fizera a caridade de abrir trocentos canais do meu interesse gratuitamente (e como eu sabia que isso seria temporário, tive que usufruir de cada segundo livre absorvendo aquelas maravilhas), cá estamos de volta.

(Entendam que é praticamente impossível falar – assistir – qualquer coisa em termos de TV aberta quando se tem Shangri-La à disposição).

Mas bem. Falemos de algo que aconteceu cerca de duas semanas atrás, quando o Legendários comemorou seu 1º aniversário. Assisti ao programa inteiro e fiquei grilada: o que estava no ar nada tinha a ver com o primeiro Legendários (que estreou com muito bafafá por parte da emissora e me fez trocar de canal antes da metade).

Marcos Mion finalmente está muito à vontade apresentando o programa, que começou cheio de nove horas, querendo criar tendências (bordões como o do “ombrinho ombrinho, whatever”, que desapareceu), mas felizmente chegou àquilo que deveria ter sido desde o primeiro dia: uma mera diversão para o sábado à noite. É verdade que o “senhoras e senhores” ainda permanece lá (por mais que o público do programa seja esmagadoramente jovem) e que no fim do programa de ontem à noite ainda escapou um “não vamos mudar o mundo, mas estamos tentando”. Ok. São resquícios da pretensão do projeto original, mas o que importa é que esse programa que está no ar agora nada tem a ver com o que estreou um ano atrás. E Mion voltou a fazer aquilo que ele faz melhor – o primeiro quadro do programa, “Vale a Pena Ver Direito”, em que comenta deslizes e curiosidades da programação da TV Record, é uma delícia aos moldes do “Piores Clipes do Mundo”, programa da MTV que o elevou ao status de celebridade da casa. Ele é mestre nisso e poderia passar uma noite inteira apenas analisando as bisonhices da semana, mas como isso é utopia minha, pelo menos encontraram uma maneira de começar bem o programa. João Gordo com suas entrevistas também está se saindo um entertainer de primeira. O papo com Luciano Szafir no programa de 16/04 foi mais interessante do que as entrevistas da nova temporada do Programa do Jô. Sempre achei que fora da MTV João Gordo se apagaria, mas me enganei. Já a trupe do Hermes e Renato, estranhamente rebatizada como Banana Mecânica, perdeu o brilho da irreverência que só era possível na Music Television. Eu não esperava ver meu personagem favorito, a Bicha de M*rda, na emissora do bispo, mas Joselito faz falta demais (e se ele ainda faz parte dos quadros, é sinal de que tem algo muito errado pois simplesmente não o vi mais).

Enfim, sábado à noite requer diversão, nada além disso. Ainda bem que deixaram as pretensões de humor-que-denuncia para o CQC. Segunda-feira combina melhor com esse tipo de coisa, quem vê TV aberta sábado à noite está com vontade de tocar é um “dane-se” para tudo (senão estaria lendo um tratado de filosofia). Depois de ser agraciada com uma imagem da TV japonesa, em que um cidadão descascou uma banana com os glúteos (e você aí reclamando da qualidade da TV brasileira, hein), percebi que, no todo, o Legendários está atendendo muito bem a esse propósito.

Legendários
Sábados, às 22h40
(Logo após O Melhor do Brasil)
Na Record.

(Se você tem mais de 18 anos, veja abaixo porque a TV brasileira não é nem de longe a mais bisonha do mundo. E como Marcos Mion reconquistou meu coração ao colocar isso no ar logo na TV do bispo)



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sábado, 16 de abril de 2011

@liscapisca Meets The Television: A velhinha danada!


Veja só como esse mundo da TV é dinâmico: a coluna da semana estava até pronta, só faltava uma revisão, quando descobri uma coisa que não pode passar sem uma nota. O mundo inteiro tem que saber disso!

Você se lembra de um programa que Penélope Nova apresentava na MTV chamado “Ponto Pê”? Foi uma das coisas mais divertidas que já passou pela Music Television, pois Penélope estava muito à vontade e deixava o programa com uma leveza agradável, sem nunca deixar de apontar para as responsabilidades necessárias: não passava uma edição em que ela não dissesse pelo menos uma vez o hoje óbvio “use camisinha”.


(Essa só ligou para se exibir… e nos divertir, mas tinha bastante gente pedindo diquinha, tirando dúvida, etc.)

Agora, você com certeza também se lembra bem da Dona Palmirinha Onofre, aquela vovozinha simpática que fazia comida na Gazeta. Ela é tão fofa, mas tão fofa, que ficou pop... deu uma longa entrevista pro Jô, virou participação especial do CQC...



Agora feche os olhos e deixe sua imaginação brincar… imagine Dona Palmirinha fazendo a consultoria que dava Penélope Nova, levando um papo íntimo ao telefone com seus telespectadores.

Não sou eu que sou sacana não: isso EXISTE, e está no ar à noite, na GNT.


Minha parte favorita: “ou você pode dizer… hahaha…uh”

O didatismo dela é sensacional... e você nunca mais irá ver um programa de culinária com os mesmos olhos... especialmente se o prato do dia levar suco de limão!

Talk Sex (Falando de Sexo com Sue Johanson)
Terças, às 00h30
Sábados, às 02h30
Na GNT.

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terça-feira, 12 de abril de 2011

Dicas de Filmagem Básica - Keko Sinclair

Acho q muitos cinegrafistas deveriam ler esse post do Blog do Keko Sinclair...pelo menos aqueles q se dizem cinegrafistas. Existem profissionais e profissionais. Existem aqueles q sabem mesmo, conhecem do assunto e nao se incomodam em aprender mais e mais, escutam os outros, se atualizam...esse é o verdadeiro profissional. E tem os outros...os q deveriam ao menos ler esse post do link abaixo e aprender algo...mais uma excelnte dica do blog do Keko Sinclair:

http://kekosinclair.blogspot.com/2011/03/dicas-de-filmagem-basica.html

Montando Um Dolly de Madeira - Dica Keko Sinclair


Mais uma excelente dica do blog do amigo Keko Sinclair. Pra vc q tem habilidades manuais e ta afim de montar um dolly por um precinho bem camarada (e funcional), é só clicar no link abaixo e seguir o projeto q o Keko apresentou. O material é facil de conseguir e a montagem esta explicada em detalhes. Se vc gosta de botar a mao na massa e criar suas proprias engenhocas para dar aquele toque especial em suas gravaçoes, nao perca tempo e monte esse dolly!

http://kekosinclair.blogspot.com/2011/04/faca-um-dolly-de-madeira.html

Tutorial Iluminadores - Foco Filmes

Mais uma série de excelentes videos da Foco Filmes, do Rio de Janeiro. Dessa vez, vc vai conhecer um pouco mais sobre os diferentes tipos de iluminadores existentes no mercado. Se vc nao sabe exatamente qual tipo de iluminador precisa para aquela determinada situaçao q vc deseja gravar / filmar, taí uma otima chance de conhecer cada um deles e ver do q cada um é capaz de fazer e atender (ou não) as suas necessidades!





segunda-feira, 28 de março de 2011

@liscapisca Meets The Television: Everybody Haaaaates Chris!!!!!!


Obrigada, Rede Record, que tanta gente insiste em chamar de Recópia como se você fosse a primeira a copiar alguma coisa (quando qualquer passeio por aí mostra que absolutamente TODAS as emissoras brasileiras copiam algo de alguém) e, no entanto, original ou não, está nos dando maior presente do mundo toda a santa tarde (para ficar dentro do jargão de seus donos) com uma das melhores séries já criadas nos Estados Unidos. Lembro de uma época em que as pessoas criticavam os enlatados (houve um tempo em que a Globo tinha séries americanas todo fim de tarde). Hoje há quem pague para ver os enlatados. Admirável Mundo Novo. Pois bem, para o telespectador em busca de um pouco de diversão, basta que se faça o que a Record fez: comprar uma série original e maravilhosa, encontrar tradutores que deixem o texto com o mesmo gostinho do original (o que de melhor tem nessa série é o politicamente incorreto – hilário – que imperava na década de 1980, quando se passa a história), e chapá-la pela nossa goela abaixo todos os dias, durante duas horas e meia, ou algo assim, com uns quatro ou cinco episódios seguidos. É um mês de série por dia. E, é claro, as quatro temporadas vão voar, mas não tem problema porque vocês vão passar tudinho de novo e essa é uma daquelas séries que a gente assiste ao mesmo episódio 30 vezes e depois fica repetindo suas frases clássicas no meio das conversas.

Todo Mundo Odeia o Chris conta as “memórias” (ficcionais? Essa é uma das graças) do comediante Chris Rock. Sua família, muito “gente como a gente”, tem nas mulheres seus pontos mais divertidos: uma mãe super verossímil e uma irmã que é o capeta encarnado (esperamos que seu personagem seja completa ficção). As situações pelas quais Chris passa na série são iguaizinhas a algumas que você já passou em algum momento da vida se você não era o f*dão do seu colégio nem andava com eles. Os personagens coadjuvantes da história, todos eles, têm igualmente seu charme, até o sujeito que está sempre pedindo 1 real. Mas, sem dúvida, a maior graça da série é a dublagem não soar como dublagem. Curioso que quando assisti à legendada, não me prendeu a atenção (só curti a série depois que a vi dublada).

Chris Rock é um dos principais stand-up comedians de seu país, já tendo participado de eventos muito importantes, entre eles a entrega do Oscar. Ele é o sujeito que diz o que ninguém está pronto para ouvir. De humor politicamente incorreto e cheio de termos ofensivos, essa descrição vai fazer você pensar em alguns comediantes semelhantes aqui, mas, esqueça: não há no Brasil nenhum stand-up comedian cuja atitude e material se assemelhem aos dele. Seus shows são só para iniciados (gente de mente muito aberta). Mas a série é para todos os públicos mesmo, pois ao contrário de um Dois Homens e Meio, não há absolutamente nada na série de Chris Rock que possa constrangê-lo se sua sogra e seu filho menor estiverem na sala assistindo junto com você.

Porém desfrutar da história de Chris Rock em sua totalidade não é para qualquer um: tem que ter uns trintinha para poder entender todas as referências à época. Mesmo assim, é sempre diversão garantida. A trilha sonora é uma delícia. E você nem precisa pagar TV a cabo para curtir nem ficar acordado até as 2 da manhã. Agora é torcer para que a Record não crie mais um horário de novelas e mantenha o Chris em seu fim de tarde por muito tempo.

Todo Mundo Odeia o Chris (Everybody Hates Chris)
De segunda a sexta, a partir das 16h15
Sábados, a partir das 14h15
Na Record.

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segunda-feira, 14 de março de 2011

@liscapisca Meets The Television: Rede Grobo....Fuc !!!


Não tem como não questionar o inquestionável: afinal de contas, por que raios a Globo se mantém como a emissora de TV mais conhecida, mais assistida e mais amada (?) do país sem respeitar seu público? Será que o telespectador é masoquista? Vamos aos fatos:
1) Essa semana saiu a notícia de que a Rede TV passaria a transmitir os jogos do Campeonato Brasileiro de Futebol e o que se viu no Twitter foi euforia entre os contentes em poderem ouvir comentários de Sílvio Luiz (aprendemos na última Copa que Galvão Bueno NÃO é unanimidade entre as multidões) e os aliviados por finalmente poderem assistir a um jogo de futebol em horário decente. Então os jogos de quarta-feira começando depois da novela teriam seus horários determinados pela Rede Globo? Coisa estranha, mas enfim, parece que essa era das trevas chegou ao fim;
2) Quem gosta de carnaval e acompanhou tanto o desfile das escolas de samba (na Globo) quanto o desfile das campeãs (na Band) percebeu a diferença no tratamento da coisa toda. A Band posicionou câmeras que permitiram ver detalhes de alegorias que passaram imperceptíveis na Globo. Por isso desfiles são tão cansativos até para quem gosta: não dá para ficar uma hora vendo as coisas do mesmo ângulo. Só quando assisti ao desfile da Unidos da Tijuca na Band é que entendi porque tinha tanta gente no Twitter dizendo que o campeonato para a Beija Flor fora roubado (e pela Globo, mas aí já acho que é teoria da conspiração demais). Para não falar na mesquinharia com Ana Hickmann, que só foi anunciada depois de se arrebentar no chão (um monstro corporativo não pode dar crédito para funcionário da concorrência? Era só identificá-la como a modelo);
3) A Rede Globo insiste em comprar os direitos de transmissão do Oscar apenas para tirar o produto do mercado. O evento começa a ser apresentado sempre já pelo meio, depois da entrega de alguns prêmios e ignorando-se toda a constelação hollywoodiana no tapete vermelho. Quem gosta desse tipo de atração quer ver detalhes, do começo ao fim, não quer um produto picotado. E existe um público grande consumindo esse tipo de transmissão, pois quando as TVs a cabo apresentam as premiações do Grammy, Emmy, Tony, Bafta, Globo de Ouro (para não falar das da MTV), o assunto acaba sempre parando no Twitter. Então, se você não paga TV a cabo, é azar o seu que a Globo compre esse evento todos os anos;
4) As séries. As manhãs de domingo da Globo, no século passado (!), já foram muito interessantes. A emissora exibia seriados como MacGyver, Doogie Howser, Os Anjos da Lei (21 Jumpstreet) uma vez por semana, como tem que ser (senão chama-se “novela” e já falamos sobre isso em outra coluna). O que acontece hoje: dois (três?) anos depois da estreia de Lost, a Globo tasca um episódio depois do outro nas férias de janeiro após a uma da manhã ao longo de três semanas. Viu? Viu; Não viu? Vá alugar. Por que não deixou para o SBT comprar? Eles também passam séries todos os dias SUPER tarde da noite, mas as temporadas terminam e se reiniciam, e você as assiste quando está de férias, quando as férias acabam, ou até quando o tio Sílvio resolver tirá-las do ar. A Globo já enterrou uma sitcom excelente chamada Spin City que era exibida às cinco da manhã e seria muito mais interessante num sábado à tarde. Ontem escutei que a Vênus Platinada apresentará novas séries esse ano. “Logo” depois do Jô. Sério mesmo, depois das duas da manhã? Obrigada pela esmola, Rede Globo, e acima de tudo pelo respeito por seu público, que só deve estar por aí ainda porque tv a cabo é cara.

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terça-feira, 8 de março de 2011

@liscapisca Meets The Television: Esquindô, Esquindô na TV!



Semaninha estranha na TV já que os canais ficam meio monotemáticos, né. Mas tudo bem, afinal de contas são só 5 dias por ano, ninguém vai morrer disso. E quem achar que pode morrer disso, tem sempre a opção de desligar a TV, fechar as janelas e ler um livro (se souber ler). Ou retirar-se para o meio do mato.
Convenhamos que o que salva esses desfiles de escola de samba é mesmo a transmissão da TV. Para quem está lá na passarela só a barulheira importa, mas duvido que alguém entenda o enredo e a forma como fantasias e alegorias o explicam em um grau que vá além do superficial (ah a escola tá contando diversas formas de amor, por isso tem o cupidinho ali. Mas quem é esse Eros da música?). Já assisti escola de samba desfilando. A única coisa que se consegue fazer é sentir o estrondo da bateria dentro do corpo (parece terremoto) e, vez ou outra, diante de uma fantasia ou um carro alegórico mais bem feito, deixar cair o queixo em admiração. Por isso é legal a TV Globo transmitindo e explicando tintim por tintim o enredo, com a letra do samba na tela, os nomes dos carros alegóricos e das alas. Ajuda também a pesquisa que eles fazem e as historinhas que eles contam. Mas, mesmo com todo o enxerto, a verdade é que depois de uns 25 minutos de uma escola, a gente já ta bocejando e pedindo que venha a próxima. Assistir a desfile de escola de samba na TV é uma prova de resistência. Para quem está sentado no sofá, eles são longos demais, o horário não contribui e o fato de que você não vai ficar batucando e requebrando na frente da TV só complica (nada contra se você é do tipo que faz isso, mas eu o olharia de forma suspeita). Para quem gosta de ver os resultados de um trabalho artístico que leva um ano para ficar pronto, é uma judiação.
Isso é para quem acompanha o eixo Rio-SP (e nós da Baixada Santista também somos “agraciados” com toda a “beleza”, o “luxo” e a “riqueza” das escolas da região, exibidas por emissoras locais); para quem prefere inteirar-se sobre o que acontece mais perto do Equador tem as transmissões dos trios elétricos de Salvador. Tive uma fase “Band Folia”, acompanhava shows e mais shows o dia inteiro. O bacana do Carnaval da Bahia é ver grandes artistas embalando um público imenso em espaço aberto. Mas depois de uns dois anos aquilo cai na mesmice, a menos que você tenha coragem de estar no meio (já tive muita vontade, hoje me faltaria cojones para enfrentar a suvaqueira). Os artistas são os mesmos, quando vem uma novidade geralmente é aquele cara da música que você não aguenta mais ouvir porque se deu overdose dela antes mesmo do Carnaval chegar. Eu gostava de ver o Carnaval de Ivete, mas como ela transformou seu trabalho em uma coisa de ano inteiro, quando chega essa época já não agüento mais vê-la/ouvi-la e ela quem acaba me fazendo mudar de canal. Quero ver novidades, coisas diferentes, música nova. Hoje desenterraram o baixinho do Terrasamba. Adorei vê-lo e ouvi-lo, adorava a banda quando estourou, mas eu só fui capaz de ficar feliz em vê-lo hoje porque ele faz o favor de se retirar fora do Carnaval (na verdade já havia mesmo alguns carnavais que eu não o via).
Enfim, é bom ter opções para o dia e a noite, e opções musicais variadas, porque samba enredo é muito legal mas depois do terceiro tem-se a impressão de estar ouvindo a mesma música há horas, só variando a letra. Porém, o melhor do Carnaval na TV não envolve música e só chega nas últimas horas da farra. O Gala Gay do Rio de Janeiro, com todo aquele circo que freta aviões e mais aviões europeus para vir se exibir aqui com pompa e circunstância (só pode ser para a família e as quengas do bairro que só faziam criticar verem que elas “venceram” na vida) é uma das coisas mais divertidas que há na TV. Tem coisa bem triste também, tipo aquela bichinha pão com ovo que insiste em aparecer na tela e por sua voz de Pato Donald no ar mesmo sem ter absolutamente nada a acrescentar. Mas eu fico pensando que a pessoa esperou 364 dias para ter aquele momento de glória, então deixemo-la ser feliz e aguardemos os novos achados. Essa delícia é transmitida pela Rede TV – mais tosqueira, impossível. Estou desde sexta-feira aguardando esse momento apoteótico. Aí sim, depois desses dias de festa em que todo mundo que gosta/aprecia/curte/aproveita/tolera Carnaval se permite ser feliz, a gente pode voltar à programação normal e viver 359 dias sem o encanto da única coisa que brasileiro sabe fazer melhor que todo mundo.

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segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

@liscapisca Meets The Television: Altas Horas


Olha, se você é do tipo que um sábado sem um “evento” é como um dia perdido, não se mate de desespero quando todos os seus amigos resolverem sair e nenhum deles se “lembrar” de te chamar. Se você ainda não fez isso, dê uma chance à TV aberta e assista ao Altas Horas, na rede Globo, que você não vai se arrepender. Já faz um tempo que Serginho Groismann (?) tem-me feito companhia nas duras noites de trabalho (chega uma hora em que só consigo produzir se houver barulhinho da TV de fundo). É verdade que, dependendo dos convidados, em alguns sábados o programa parece que meio que se arrasta. Mas às vezes acontece o que aconteceu no último sábado, em que tinha tanta gente bacana (e até a molecada estava finalmente com perguntas interessantes), que quando o programa acaba você fica se perguntando porque não o deixaram no ar até as 6 da manhã.

É verdade que tem algumas falhas. Por exemplo, acho que dois entrevistados por noite estaria de bom tamanho. Semana passada havia três: o lutador Anderson Silva, o ator Diogo Vilela e o cabeleireiro Celso Kamura. Obviamente a molecada monopolizou Anderson Silva. Aí Serginho tem que ficar fazendo meio de campo pedindo alguém para fazer pergunta para B e C (não só para A), e aí o cara que quer porque quer ouvir a própria voz no microfone faz uma pergunta aleatória qualquer só para não perder a oportunidade. Uma pena. Acho que tanto Diogo quanto Celso teriam bastante histórias interessantes para contar.

No último sábado (27/02) foi ao ar o melhor programa que assisti até agora (acho que tem pouco mais de um ano que passo a noite de sábado na companhia do “Serginho” – já me sinto íntima). Estavam lá Lobão, Cyndi Lauper (dois ícones dos anos 80 e personagens ativos da minha infância – eu não cresci ouvindo Madonna, eu cresci ouvindo Cyndi), Bruno Mazzeo e Alice Braga. Os dois primeiros pareciam velhos colegas de escola (ela, aliás, parecia estar tão em casa com Lobão que eu arriscaria que ficou a fim dele) e os dois segundos pareciam meio deslocados (que eu me lembre, Alice Braga recebeu UMA pergunta e Bruno duas). Mas, mais uma vez, estava lá o Serginho Groismann, dessa vez puxando assunto para que todos falassem.

Confesso, comecei a assistir ao programa pelo motivo errado – era por causa do quadro em que se fala de sexo. As perguntas que vinham eram tão descabidas que se tornavam uma atração por si só. Aí comecei a perceber que havia números musicais interessantes (as entrevistas, a menos que se trate de alguém do meu mais grave interessante, só servem para me fazer dormir). Já vi naquele programa coisas do tipo Chorão do Charlie Brown Jr. dizendo para Luan Santana que o tipo de música que ele faz não é o que lhe agrada, mas que ele respeita o garoto e seu trabalho (momento inédito – e inesperado da TV). Também vi NX Zero se apresentando com um rapper. Não gosto de NX Zero e, em geral, detesto rap, mas o resultado daquele encontro foi bacana. Não deixando de lado o público-alvo do programa (a presença de Serginho Groismann e do quadro das perguntas sobre sexo indicam que seria o adolescente, mas não consigo ver aquele como um programa voltado ao público adolescente, muito ao contrário), já houve campanha anti-bullying e ontem houve o depoimento de um rapaz que sofreu trote violento. Mas o encanto do programa está em seus convidados: quando há uma boa seleção, você vai dormir contente em não ter desperdiçado uma noite de sábado. O de ontem, especialmente, foi um daqueles momentos em que a gente diz, com orgulho... poxa, e eu não precisei de TV a cabo para ter uma programação dessas. Pena que não é diário e não tem umas 5 horas de duração.

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segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

@liscapisca Meets The Television: Um Improviso Dispensável!



Vou te ensinar a destruir (em apenas seis passos!) um programa genial que tinha tudo para ser um enorme sucesso:

1) Tire o programa de uma pequena TV UHF e leve para uma emissora aberta.
2) Substitua o apresentador principal do programa, que leva jeito para o que está fazendo, por um sujeito sem graça, sem carisma e que parece perdido.
3) Junte a uma equipe de muita competência e que trabalha muito bem, um ator mediano e duas atrizes cuja única graça seja a "beleza exótica".
4) Troque um palco pequeno, simples e funcional por um palco imenso à la Televisa (uma explosão de cores) que distraia a atenção do telespectador.
5) Adicione uma bandinha com músicas para abrir cada quadro (e quebrar o ritmo do programa).
6) Em vez de solicitar a participação do público apenas fornecendo temas para serem desenvolvidos, pegue elementos da plateia (sem preparo algum) e coloque-os no palco. Mate não só o teu espectador, mas também o teu telespectador de vergonha.

Pronto. Acabei de descrever a catástrofe que transformou o antigo Quinta Categoria (MTV) no novo É Tudo Improviso (Band). Nada mais preciso dizer. Assista você mesmo e veja o que aconteceu (links abaixo). Quando o programa chegou à TV Bandeirantes ainda trazia os três excelentes atores da MTV (o Grupo Barbixas), mas acho que até eles perceberam a fria em que haviam se metido e foram substituídos por gente do mesmo nível em que o programa chegou. Ou seja, nada restou para salvar a história.

Como o programa era:

(tem um jogo das frases de brinde, que era muito legal e sumiu durante a metamorfose)

Como ficou:

Vejamos:
1) JOGO DO TROCA TROCA: até o fim da sequência musical, você já terá trocado de canal - PESCOU, HAH?!?!?!
2) Esse "figurino" é que não dá para entender. Parece que estavam tomando um cafézinho no bar da esquina, um virou para o outro e disse: "ei, vamos lá na TV fazer umas micagens?" (o apresentador não, porque aquilo não é roupa que se use em ambientes externos). Na MTV, os atores usavam macacões que chegavam a RASGAR de tão livres que eles se sentiam para executar os movimentos (e quem já fez 2 aninhos de teatro sabe como é esse negócio, tanto que se fala sempre em "roupa de guerra" para ensaiar), mas... com esse figurino que a Band proporciona, seria possível encarnar uma foca e se esfregar no chão?

O programa original não tinha mulheres no elenco e elas nunca fizeram falta: vi várias vezes os rapazes interpretando diversas mulheres/meninas mostrando-se muito mais femininos do que as duas moças que participam do programa novo. Sem falar na tendência que elas têm para gritar (não, não é que o personagem peça que elas falem alto, até porque o que elas fazem muitas vezes é gritar mesmo. Ou então as vozes são agudas demais e meu ouvido é que não aguenta).

Uma das maiores mancadas na fórmula do programa novo é a participação do público na hora de sugerir temas. No original, um dos participantes do programa se postava junto à plateia, colocava o microfone e dizia "fulano, diga alguma coisa que...". Assim, no susto. A pessoa invariavelmente dizia a primeira bobagem que viesse à cabeça e o resultado muitas vezes ajudava os atores na elaboração de cenas bizarras e absurdas (sem que fosse preciso criar um quadro específico com esse título, como existe agora). No novo programa o tema é lançado, o apresentador fica procurando alguém na plateia para contribuir e, enquanto isso, todos têm tempo para pensar. Espontaneidade foi-se embora.

Nem vou falar da bobagem que Marcos Mion fez em sair desse programa na MTV. Aliás, todos fizeram grandes bobagens aqui, mas a maior de todas as mancadas quem cometeu foi a MTV quando perdeu um elenco tão perfeitamente entrosado (pois o Quinta Categoria original, com o mesmo palco, os mesmos jogos e a mesma abordagem da plateia permanecem lá, mas com novos atores que, embora tenham sua graça, não têm o carisma nem a naturalidade dos originais), responsável pelo programa mais legal da casa (Marcelo Adnet e o Comédia MTV só chegaram depois. Para salvação da MTV, já que o M do nome da TV é o que menos tem por lá).

Eu tive certeza de que esse É Tudo Improviso era um fiasco sem tamanho na última segunda-feira, quando levaram um cara hilário como o Danilo Gentili para participar de um quadro e nem ele conseguiu me arrancar um mero sorriso (parecia mais perdido do que cego em tiroteio). Depois descobri que na verdade ele participou de DOIS quadros, mas eu havia mudado de canal antes que o primeiro terminasse. Lamentavelmente.

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segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

@liscapisca Meets The Television: Domingão da Casé!



Inhaí... após três semanas sem TV, estou de volta de meu retiro espiritual. E volto trazendo uma bomba: você sabia que os programas de entretenimento que passam na TV uruguaia são, em sua maioria, produzidos pela Argentina, e não no país? Diz uma amiga que tenho em Montevideo que isso acontece porque os uruguaios não dão bola para a TV enquanto entretenimento, não querem saber de produzir nem de assistir (os programas jornalísticos, obviamente, esses são feitos no país). Isso talvez explique a esmagadora quantidade de livrarias e sebos, os excelentes índices de educação e cultura do país (e todas as demais consequências, como ser o país mais seguro e de melhor qualidade de vida da América do Sul, só para dar uma noção do que é uma terra de gente civilizada).

Mas, bem, li hoje uma entrevista do Marcelo Médici para A Tribuna em que ele diz, em outras palavras, que a TV apresenta aquilo que o povo quer ver. Portanto, paremos de reclamar que a TV brasileira não tem qualidade – nós é que não temos senso crítico e continuamos a assisti-la. E estamos lá, espelhados nela. Faz sentido: a TV uruguaia não tem uruguaios porque eles estão ocupados longe dela. Mas tem argentinos, inclusive se exibindo no Big Brother, que lá se chama Gran Hermano, mas é igualzinho ao daqui: as legendas explicam “estão falando de Fulano e Beltrano”, “veja a briga de Fulaninha e Fulanalda”. O que me leva a concluir que rixa entre brasileiro e argentino não tem pé nem cabeça pois, enquanto sociedades consumidoras de TV, somos iguaizinhos.

Pois bem, a TV brasileira espelha a sociedade tão bem que agora tem um programa que BERRA Brasil-il-il-il, brasilidade é isso aqui, somos-um-país-tropical e etc e tal. A tradução perfeita daquilo que o Brasil é vai ao ar aos domingos, no horário do almoço, na TV Globo. Ou melhor: a tradução perfeita daquilo que o gringo PENSA que o Brasil é. Começa pela apresentadora, Regina Casé, que tem a cara do Brasil. É isso mesmo, crianças: Xuxa, Angélica, Eliana e Ana Maria Braga não têm cara de brasileiras (que tenham nascido fora da região Sul). A tia Regina Casé sim, essa podia ter nascido em qualquer lugar do país, do Oiapoque ao Chuí. Os convidados entram dançando ao som de um sambinha. Pára tudo: ATÉ O PRESIDENTE FERNANDO HENRIQUE CARDOSO VEIO SAMBANDO. Lembrei do Príncipe Charles dançando com a passista Pinah em 1981 (?). Ora se esse não é isso mesmo que o gringo pensa do Brasil, que é esse é o país em que até os mais improváveis caem no samba?

Enfim, o programa é um festival da disseminação dos estereótipos, e tudo aquilo que os gringos acham que todos os 180.000.000 de nós somos está lá: vários convidados do samba, uma escola de samba diferente a cada domingo, passistas de escola de samba usando biquíni prateado e muitas plumas no palco, crianças fantasiadas de nega-maluca (!) dançando o tempo inteiro, lá pelas tantas entra um grupo dançando funk-de-morro... Tudo com muita cara de o-Brasil-inteiro-é-o-Rio-de-Janeiro, até que lá pelas tantas entra um grupo de gaúchos vestidos com roupas típicas (todas muito longas e muito amplas) preparando um churrasco e fazendo a... dança do pezinho! Uma evidência comprometedora dessas e ainda tem quem não entenda por que o Rio Grande do Sul é um país à parte.

O programa tem alguns pontos muito positivos, por exemplo, o cenário chocantemente colorido (com cara de Televisa Producciones) em nada lembra as produções da Globo, o que me dá a impressão de que a criatividade chegou ao visual da Vênus Platinada. Fernando Henrique Cardoso usou seu tempo para dar declarações esclarecedoras a respeito da descriminalização das drogas, que defende, explicando o que é e como se faz, e citando exemplos que fizeram com que eu parasse de ver o ex-presidente como alguém da turma do legalize e finalmente aceitasse sua proposta como válida. A explanação foi rápida, curta e em termos claros, ou seja, prestou um serviço de utilidade, pois não há como não tê-lo entendido (e sabemos da dificuldade que as pessoas têm em entender um político, ainda mais um do calibre de FHC). Tem muita música, e ao vivo, o que para quem gosta do estilo (hoje foi só sambão, não sei se varia, me pareceu que não), é uma diversão e tanto. Particularmente samba não é minha praia, mas é um som que respeito e tolero, e foi bonito ver vários descendentes de sambistas famosos juntos fazendo uma música agradável aos ouvidos (contrastando com tanto lixo que jovens e adultos andam produzindo e chamando de “rock” ou de “funk”, duas heresias). Mas o que incomoda é essa insistência em que o Brasil é “uma coisa só”: um programa com cara de Brasil teria que ter no mínimo umas 5 horas de duração, para ter tempo suficiente para mostrar todas as nuances de um país tão variado quanto esse. Ou, pelo menos, a cada domingo deveria focar uma região/característica/aspecto cultural diversificado. Mas pelo formato do programa, senti que o enfoque à diversidade ficou só nos 5 minutos dedicados à dança do pezinho e ao churrasco gaúcho. E continuemos vivendo assim então, acreditando (e deixando todos ao redor acreditarem) que o país é 95% composto pelo Rio de Janeiro e 5% pelos demais estados.

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terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Placa de Captura Easy Cap - Gravando Games

Muita gente escreve aqui no blog perguntando como gravar os jogos de video game com a Placa Easycap . Pois bem, o Geraldo José, do site Brother Games, fez um video tutorial ensinando como instalar e depois fazer a captura dos games. Inclusive mostra que com o pgma q vem para capturar, ao contrario do q eu pensava, da pra vc jogar em tela cheia sim...eu pensava q nao era possivel, mas é, coisa q vai fazer a alegria da galera.
O video é muito explicativo, nao deixa duvidas a respeito de como instalar e proceder com a captura. Apenas um detalhe, no video, o Geraldo utiliza a tecnica de usar o plug P2 para captura de som via entrada de mic do computador, pois ele diz q devido a uma queda a placa apresentou problemas de audio.
Como ja vimos anteriormente aqui no blog, no post do test drive pessoal q fiz com a placa, algumas apresentam ja esse problema de audio qdo vc compra, outras nao, é questao de sorte vc pegar uma q tenha sido manuseada corretamante, de repente essa queda explica o porq dos problemas de som. Mas a sacada do Geraldo foi perfeita e ele tbem solucionou o problema com o plug P2.
O video tai pra galera q curte gravar os jogos! Otima colaboraçao, Geraldo!

Criando Web Radio Gratis Com o Auto DJ

Mais uma dica pra galera que é fissurada em rádio e curte ter a sua na internet! Esse post é mais uma colaboração do Antonio Carlos, do Portal Web Radio Gratis...eles fez uma serie de videos q ensina, em detalhes, como fazer uma web radio gratis utilizando o Auto DJ. Tudo muito bem explicado, passo a passo, tranquilo de acompanhar. Nos videos vc encontra tbem todos os dados do Antonio Carlos, site, email, qualquer duvida é so entrar em contato.
Os videos tao logo aí abaixo. Bom divertimento!









segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

@liscapisca Meets The Television - Sansão e Dalila


Só minha consciência sabe o quanto eu relutei em falar sobre esse assunto, mas acontece que a gente não deve falar do que não conhece e, a verdade é que, nesse momento, em termos de televisão, eu só conheço/acompanho/respeito/aguardo ansiosamente pelo início de uma única coisa na TV: a minissérie Sansão e Dalila, da TV Record. Que não passa de uma novelinha, é verdade, mas graças aos seus 16 episódios (sendo 4 por semana), essa novelinha vai me escravizar por apenas um mês, e ainda me dá o sábado e a segunda-feira livres, vejam só!

Os maldosos gostam de chamar a Record de “Recópia” devido à sua pretensão em emular a Rede Globo. Mas, justiça seja feita, a Record investiu pesado na produção dessa minissérie e está trazendo um resultado muito agradável aos olhos. Porque ir até a Toscana e servir-se do que a natureza e arquitetura deixaram lá para gravar uns capítulos de novela é mole, amiguinho, bom mesmo você vai ser quando conseguir recriar a Palestina de mais de 2.000 anos atrás. E a Record conseguiu (embora eu não me lembre de como era a Palestina naquele tempo), pois a recriação corresponde em muito àquilo que os livros de história me deram a entender que a região era. Pouco antes do início da série, algum programa da emissora fez uma espécie de making of no qual mostrou, além do processo (primoroso) de confecção das roupas, as praias do Nordeste onde a história seria gravada, e temi pela quebra da fantasia vendo aquelas imagens, mas, assistindo ao resultado, é como se eu jamais tivesse visto que aquelas dunas ficam, na verdade, há 5 horas de distância daqui de onde estou.

Ainda no quesito “muito agradável aos olhos” a Record nos fez o favor de, num elenco cheio de gente feia, colocar duas jóias em papéis de destaque: Fernando Pavão e Miguel Thiré. Como se não bastasse, são dois excelentes atores, especialmente o intérprete de Sansão, cujas expressões faciais transparecem toda a angústia do herói da trama. Os meninos também foram brindados com imagens de encher os olhos: tem a linda Joana Balaguer, as várias cortesãs do Príncipe de Gaza, a Thaís Fersoza, que é uma gracinha mesmo vestida sempre com a mesma roupa e Mel Lisboa, que ficou uma Dalila tão linda que dá até raiva de existir no mesmo planeta que ela... e, como se não bastasse, atua bem demais. E para quem não se preocupa com questões visuais e apenas se interessa por trabalho bem feito, tem o Comandante Abbas (Milhem Cortaz), figura literalmente assustadora que poderia ter se tornado uma caricatura nas mãos de alguém sem talento.

A melhor de todas as surpresas dessa minissérie é que, apesar de estar sendo exibida em uma emissora mantida por uma igreja e de ser uma história de cunho religioso, Sansão e Dalila vai ao ar simplesmente como um delicioso épico sobre um herói trágico e não lembra em nada aqueles filmes declamados que enchem a TV em época de Natal/Páscoa. É um programão!

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

@liscapisca Meets The Television! E as novelas????


Passione está chegando ao fim. Não vi um capítulo sequer, não gostei. \o/

Todos gostamos de histórias. Quem assiste a um filme ou lê um livro está atrás de uma. E novelas são apenas a evolução tecnológica do folhetim, uma história que era publicada em capítulos nos jornais. Então, dizer "não gosto de novela porque são bobocas" é raso. Ou você não gosta de histórias (e então pare AGORA de ver esses filmes aí que você se vangloria de ter visto) ou você não é bom de argumento. Eu fujo de novelas por motivos bem racionais. As novelas não são bobocas porque massificam o pensamento, ou seja lá qual for o motivinho que você escolha que o faça parecer muito intelectual. Elas são bobocas por causa do formato.

Novelas escravizam seu público. Tenho dó de quem monta o cronograma em função "da minha novela". Só vou sair depois da minha novela. Não vou ver esse filme legal porque é na hora da minha novela. Me liga só depois das 10, porque... (já ouvi tudo isso). Pior é quem te visita e manda pôr lá na Globo porque "vai começar a minha novela". Esse circo dura 6 dias por semana durante quase um ano. E tem 3 novelas no ar num único canal. Haja tempo perdido.

Há quem diga que "se você perder uma semana da novela, na semana seguinte está tudo igual". Então não presta. Você não pode simplesmente saltar uma página de um bom livro e continuar lendo na próxima, então porque uma novela seria boa se você pode ter esses lapsos no meio? Além disso, um noveleiro que perde um capítulo depois fica perguntando para seus chegados "o que foi que aconteceu com o Fulano ontem, hein?". E se perguntar para mim, vou fundir a cuca para lembrar quem é o Fulano e poder falar da vida dele. Outra coisa vergonhosa que a novela provoca no seu público: o povo começa a discutir os rumos de uma personagem como quem discute a vida do vizinho (coisa que não é bonita de se fazer, vale lembrar).

Uma novela tem 510 Fulanos, alguns deles sequer se cruzam durante a trama. E há os que nem têm função, só aparecem para dizer que "lá na vila, tá todo mundo chocado com o que você fez!", e desaparecem, deixando a personagem pensativa. O irrelevante. Depois, cada personagem tem uma história. Esse excesso dilui a trama. Veja bem, tem o cara que ninguém sabe que morreu. O que fingiu que morreu. O casal cujas famílias se odeiam. O adolescente que não sabe que não é filho do pai e se revolta quando descobre. A mulher que não sabe se quer o marido ou o cunhado. O vilãozinho canastrão que quer destruir tudo que vir pela frente. A boazinha que toma na lomba o tempo todo. O engraçadão do bairro. O azaradinho. O bonzinho que ninguém quer. O cafajeste que todas querem. O gay. Se você cria uma história com cinco Fulanos e insere nesse núcleo todos os clichês citados (e mais alguns), terá personagens muito mais interessantes. O cafajeste que todas querem não quer ninguém porque descobriu que não é filho daquele pai – que é gay –, cuja esposa sai com o cunhado, e por isso quer que o mundo se exploda. Não contente em ser cafajeste, é um canastrão daqueles que querem destruir todo mundo que aparece na sua frente. Agora sim temos uma história boa de se acompanhar, especialmente se ele se apaixonar pela boazinha azaradinha que vem da família que não se bica com a dele. Só que pouca gente não sustenta 8 meses de uma hora diária. E oito meses da mesma lenga-lenga é muito chato.

Em uma minissérie, os conflitos se desenvolvem com muita rapidez, por isso é um formato muito mais interessante. Quando baseada em fatos reais, fica mais interessante ainda. Larissa Maciel fazendo Maísa (perfeita) dava a impressão de que se estavam assistindo imagens de um reality show gravado muitos anos atrás. Baseada em um livro, como A Casa das Sete Mulheres, a minissérie traz vida a personagens e paisagens que você havia criado com a imaginação. E, às vezes, descobrem-se nuances não notadas na leitura (um trejeito, um item do vestuário). O fato da minissérie ser curta faz com que você desapegue do personagem mais rapidamente. Alguém que convive com você durante meses não parte assim, como se não tivesse acontecido nada entre vocês. Resultado: Glória Pires pode ser a excelente atriz que for, para mim ela vai ser sempre Maria-de-Fátima, de Vale Tudo. Fui tentar ver "E se eu fosse você" e só via Maria-de-Fátima. Desisti. Assim como Marcos Frota vai morrer sendo Tonho-da-Lua. E o Lima Duarte, Sinhôzinho-Malta; e a Regina Duarte vai ser sempre a Rainha-da-Sucata (que tinha uma filha, a Maria de Fátima, primeiro momento em que percebi o fenômeno). Uma personagem marcante que passa quase 300 dias na tua tv não vai embora. Com as personagens de minisséries não há tempo disso ocorrer. A Mel Lisboa que vejo em Sansão e Dalila é Dalila, não é a Anita, pois essa não teve tempo de se fixar na minha mente, por mais marcante que fosse. Mas se Presença de Anita tivesse ficado 6 meses no ar, agora eu não conseguiria abstrair e curtir o papel que ela está fazendo.

As séries americanas também têm um formato interessante (embora se alonguem por anos), porque elas só prendem você diante da TV uma vez por semana. E mesmo que se perca um episódio, não se fica tão perdido, já que mesmo quando há uma trama de fundo, cada episódio gira em torno de um evento independente e aquela trama será mencionada mais cedo ou mais tarde. Taí uma maneira de buscar diversão vazia sem se tornar escravo da TV. A não ser que você queira assistir a cada-uma-delas (tem umas trocentas séries dramáticas diferentes no ar, entre novas e reprisadas). Nesse caso, aconselho a ver uma novela qualquer da Globo porque vai dar na mesma.

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Steadycams Caseiros

Hj o meu camarada @japonessafado tava inspirado! Mandou aqui umas colaborações bem interessantes pro blog (e uns outros videos bem legais tbem, se eu fosse vc, seguia ele no twitter..heheheheh).
Nas andanças dele pela net, ele achou um steadycam caseiro bem interessantes. O pessoal do Japão caprichou aqui na parada. O video diz td por si só, mas assim..vc tem q ser bom em trabalhos manuais pra tentar montar um troço desses. Fica bem legal, o problema é achar essas peças e ter as habilidades necessarias pra montar essa engenhoca. O resultado final em si é muito bom.
De uma olhada no video abaixo:


Uma outra dica q o @japonessafado me passou é a de um cara q fabrica aqui no Brasil steadycams caseiros...se vc nao quer montar por nao achar q tem as habilidades necessarias, tai uma boa soluçao.
O link é referente a um perfil de orkut, entao pra acessá-lo, esteja logado na sua conta, vale a pena dar uma espiada, ver o video de demonstraçao e cotar uns preços:
http://migre.me/3rSAK

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Análise de Clipe - The Ting Tings / That's Not My Name

Desde q eu comecei a escrever esse blog, eu insisto q a simplicidade é a chave do negócio, nas melhores produçoes em video. Não sao necessárias grandes "pirotecnias" para vc conseguir um bom produto audiovisual.
Esse clipe do Ting Tings é um bom exemplo. Pra falar a verdade, eu nem conhecia essa dupla, acabei vendo a apresentaçao deles no ultimo Saturday Night Live q passou na Sony e achei interessante a idéia. Aí vim pesquisar a respeito e vi o clipe da música "That's Not My Name".
Bem interessante a idéia..alguns cenários bem simples, um fundo infinito branco (q sempre da um efeito legal), contrastando com outros bem coloridos, fotografia em sí com cores bem fortes, cortes de cãmera rapidos (sempre secos), intercalados por planos detalhes de mãos, instrumentos, ou entao closes da cantora ou do baterista, além, é claro, de muita cãmera na mão...as "tremidas pensadas" q eu curto desde q assistia Nova York Contra O Crime (o melhor seriado policial q ja assisti, por sinal).
Não tem um elemento grafico de pós produçao, coisas voando, serpentinas e afins..é tudo camera, luz..e é óbvio, açao! No cenário branco ainda existe uma espécie de palco q gira, q da um efeito bastante interessante no clipe.
E a ediçao acompanha muito bem o ritmo da musica, q é um troço meio doido mesmo...
Pra vc q quer fazer o clipe da sua banda, é um video com boas ideias q vc pode tirar como inspiraçao, na movimentaçao de cameras, planos e fotografia.
Dê uma olhada e confira o resultado final:


O clipe em HD nao ta disponivel para incorporar o codigo aqui no blog, mas se quiser assisti-lo em qualidade melhor, o link é esse aí abaixo:
http://www.youtube.com/watch?v=IN4YMli-Esw

@liscapisca Meets The Television...e o Show da Virada!!!!


Ontem a Globo presenteou seus telespectadores com o filme feito com imagens recolhidas dos ensaios da turnê This Is It, de Michael Jackson, que, como você bem sabe, não aconteceu (mas, se assistiu ao filme, percebeu que teria sido um dos maiores espetáculos já vistos na Terra). A emissora acertou na escolha do filme para uma noite em que provavelmente ainda tinha muita gente reunida em família, pois é difícil encontrar quem não goste de Michael Jackson – não se trata de um artista por cuja obra as pessoas tenham rejeição.

Enfim, Michael Jackson se foi, deixando um legado invejável para a música, e o que nos restou? O Show da Virada.

Ah... o Show da Virada é daquelas coisas que, se você tiver um firme propósito de começar o ano novo com otimismo, ele chega e acaba com sua boa intenção. Apresentado pela Globo há... 10? 15? Sei lá quantos anos, mas parece uma eternidade, o Show da Virada é a melhor demonstração da consideração que a Rede Globo tem por você, telespectador. Eles gravam um show com 510 dos artistas que mais se destacaram no ano que passou e cujos estilos nada têm a ver uns com os outros. A intenção é boa: tentar agradar o maior número possível de pessoas. O resultado: você ouve uma (duas, talvez) música(s) do seu agrado e passa as outras 342 orando pro ano acabar (e aquele martírio junto). Ou vai me dizer que você é do tipo que gosta de NX Zero E Jammil E Michel Telo, só para citar alguns incompatíveis? Cada artista canta uma música só, mas você sabe que ele está ali naquele palco há pelo menos duas horas, pois nada justifica o cara entrar no ar já suando em bicas (a visão de Luan Santana pingando – além de sua calça inominável – é a imagem que vai perseguir meus pesadelos ao longo de 2011). Se a ideia é apresentar um show, e não só uma música, para o público presente (pagante?) e dele extrair apenas um trecho para ir ao ar na colagem, a produção deveria ter o cuidado de programar a música que vai ao ar para o início do show. Assim, pelo menos, o artista entra na sua casa com carinha de quem tomou banhinho e se perfumou para fazer parte da sua festa de fim de ano. Mas cadê que a produção pensou nisso...?

Enfim, mistureba de estilos, artistas em estado de fim de feira e, como não podia deixar de ser, não uma, mas duas divas do Axé, que por mais grandiosas que sejam, você já não aguenta mais ouvir falar, devido à constância de seus nomes na mídia nos últimos meses. E, como se não bastasse, após o intervalo para a contagem regressiva, uma delas volta. Alguém pensou em overdose?

O mais incompreensível foi aquele blazer branco dos moleques do Restart. Nada mais sem pé nem cabeça. Você passa o ano inteiro os vendo fazer as combinações de cores mais esdrúxulas (porque isso é parte do estilo deles) e, no último dia do ano, a produção da Globo enfia um casaquinho branco em cada um (só pode ter sido coisa de produção, já que, com exceção do baterista, a roupa dos demais “músicos” não combinava e todos sabemos que o visual é um dos itens mais importantes na apresentação deles). Por que foram fazer isso? Porque é ano novo, o mundo é uniforme e todo mundo tem que fazer exatamente a mesma coisa: ouvir as mesmas músicas que ninguém aguenta mais ouvir depois de um ano inteiro, com todo mundo vestido de branco em frente à televisão, sintonizada na Rede Globo. Porque vá tentar fugir dessa transmissão quando tem mais de 5 parentes seus juntos (aliás, é um dos meus sonhos descobrir o que acontece em QUALQUER um dos outros canais quando se aproxima a meia-noite do dia 1º de janeiro).

Se você consegue fugir disso, nos ensine sua técnica para termos um réveillon mais agradável no ano que vem!