terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Placa de Captura Easy Cap - Gravando Games

Muita gente escreve aqui no blog perguntando como gravar os jogos de video game com a Placa Easycap . Pois bem, o Geraldo José, do site Brother Games, fez um video tutorial ensinando como instalar e depois fazer a captura dos games. Inclusive mostra que com o pgma q vem para capturar, ao contrario do q eu pensava, da pra vc jogar em tela cheia sim...eu pensava q nao era possivel, mas é, coisa q vai fazer a alegria da galera.
O video é muito explicativo, nao deixa duvidas a respeito de como instalar e proceder com a captura. Apenas um detalhe, no video, o Geraldo utiliza a tecnica de usar o plug P2 para captura de som via entrada de mic do computador, pois ele diz q devido a uma queda a placa apresentou problemas de audio.
Como ja vimos anteriormente aqui no blog, no post do test drive pessoal q fiz com a placa, algumas apresentam ja esse problema de audio qdo vc compra, outras nao, é questao de sorte vc pegar uma q tenha sido manuseada corretamante, de repente essa queda explica o porq dos problemas de som. Mas a sacada do Geraldo foi perfeita e ele tbem solucionou o problema com o plug P2.
O video tai pra galera q curte gravar os jogos! Otima colaboraçao, Geraldo!

Criando Web Radio Gratis Com o Auto DJ

Mais uma dica pra galera que é fissurada em rádio e curte ter a sua na internet! Esse post é mais uma colaboração do Antonio Carlos, do Portal Web Radio Gratis...eles fez uma serie de videos q ensina, em detalhes, como fazer uma web radio gratis utilizando o Auto DJ. Tudo muito bem explicado, passo a passo, tranquilo de acompanhar. Nos videos vc encontra tbem todos os dados do Antonio Carlos, site, email, qualquer duvida é so entrar em contato.
Os videos tao logo aí abaixo. Bom divertimento!









segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

@liscapisca Meets The Television - Sansão e Dalila


Só minha consciência sabe o quanto eu relutei em falar sobre esse assunto, mas acontece que a gente não deve falar do que não conhece e, a verdade é que, nesse momento, em termos de televisão, eu só conheço/acompanho/respeito/aguardo ansiosamente pelo início de uma única coisa na TV: a minissérie Sansão e Dalila, da TV Record. Que não passa de uma novelinha, é verdade, mas graças aos seus 16 episódios (sendo 4 por semana), essa novelinha vai me escravizar por apenas um mês, e ainda me dá o sábado e a segunda-feira livres, vejam só!

Os maldosos gostam de chamar a Record de “Recópia” devido à sua pretensão em emular a Rede Globo. Mas, justiça seja feita, a Record investiu pesado na produção dessa minissérie e está trazendo um resultado muito agradável aos olhos. Porque ir até a Toscana e servir-se do que a natureza e arquitetura deixaram lá para gravar uns capítulos de novela é mole, amiguinho, bom mesmo você vai ser quando conseguir recriar a Palestina de mais de 2.000 anos atrás. E a Record conseguiu (embora eu não me lembre de como era a Palestina naquele tempo), pois a recriação corresponde em muito àquilo que os livros de história me deram a entender que a região era. Pouco antes do início da série, algum programa da emissora fez uma espécie de making of no qual mostrou, além do processo (primoroso) de confecção das roupas, as praias do Nordeste onde a história seria gravada, e temi pela quebra da fantasia vendo aquelas imagens, mas, assistindo ao resultado, é como se eu jamais tivesse visto que aquelas dunas ficam, na verdade, há 5 horas de distância daqui de onde estou.

Ainda no quesito “muito agradável aos olhos” a Record nos fez o favor de, num elenco cheio de gente feia, colocar duas jóias em papéis de destaque: Fernando Pavão e Miguel Thiré. Como se não bastasse, são dois excelentes atores, especialmente o intérprete de Sansão, cujas expressões faciais transparecem toda a angústia do herói da trama. Os meninos também foram brindados com imagens de encher os olhos: tem a linda Joana Balaguer, as várias cortesãs do Príncipe de Gaza, a Thaís Fersoza, que é uma gracinha mesmo vestida sempre com a mesma roupa e Mel Lisboa, que ficou uma Dalila tão linda que dá até raiva de existir no mesmo planeta que ela... e, como se não bastasse, atua bem demais. E para quem não se preocupa com questões visuais e apenas se interessa por trabalho bem feito, tem o Comandante Abbas (Milhem Cortaz), figura literalmente assustadora que poderia ter se tornado uma caricatura nas mãos de alguém sem talento.

A melhor de todas as surpresas dessa minissérie é que, apesar de estar sendo exibida em uma emissora mantida por uma igreja e de ser uma história de cunho religioso, Sansão e Dalila vai ao ar simplesmente como um delicioso épico sobre um herói trágico e não lembra em nada aqueles filmes declamados que enchem a TV em época de Natal/Páscoa. É um programão!

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

@liscapisca Meets The Television! E as novelas????


Passione está chegando ao fim. Não vi um capítulo sequer, não gostei. \o/

Todos gostamos de histórias. Quem assiste a um filme ou lê um livro está atrás de uma. E novelas são apenas a evolução tecnológica do folhetim, uma história que era publicada em capítulos nos jornais. Então, dizer "não gosto de novela porque são bobocas" é raso. Ou você não gosta de histórias (e então pare AGORA de ver esses filmes aí que você se vangloria de ter visto) ou você não é bom de argumento. Eu fujo de novelas por motivos bem racionais. As novelas não são bobocas porque massificam o pensamento, ou seja lá qual for o motivinho que você escolha que o faça parecer muito intelectual. Elas são bobocas por causa do formato.

Novelas escravizam seu público. Tenho dó de quem monta o cronograma em função "da minha novela". Só vou sair depois da minha novela. Não vou ver esse filme legal porque é na hora da minha novela. Me liga só depois das 10, porque... (já ouvi tudo isso). Pior é quem te visita e manda pôr lá na Globo porque "vai começar a minha novela". Esse circo dura 6 dias por semana durante quase um ano. E tem 3 novelas no ar num único canal. Haja tempo perdido.

Há quem diga que "se você perder uma semana da novela, na semana seguinte está tudo igual". Então não presta. Você não pode simplesmente saltar uma página de um bom livro e continuar lendo na próxima, então porque uma novela seria boa se você pode ter esses lapsos no meio? Além disso, um noveleiro que perde um capítulo depois fica perguntando para seus chegados "o que foi que aconteceu com o Fulano ontem, hein?". E se perguntar para mim, vou fundir a cuca para lembrar quem é o Fulano e poder falar da vida dele. Outra coisa vergonhosa que a novela provoca no seu público: o povo começa a discutir os rumos de uma personagem como quem discute a vida do vizinho (coisa que não é bonita de se fazer, vale lembrar).

Uma novela tem 510 Fulanos, alguns deles sequer se cruzam durante a trama. E há os que nem têm função, só aparecem para dizer que "lá na vila, tá todo mundo chocado com o que você fez!", e desaparecem, deixando a personagem pensativa. O irrelevante. Depois, cada personagem tem uma história. Esse excesso dilui a trama. Veja bem, tem o cara que ninguém sabe que morreu. O que fingiu que morreu. O casal cujas famílias se odeiam. O adolescente que não sabe que não é filho do pai e se revolta quando descobre. A mulher que não sabe se quer o marido ou o cunhado. O vilãozinho canastrão que quer destruir tudo que vir pela frente. A boazinha que toma na lomba o tempo todo. O engraçadão do bairro. O azaradinho. O bonzinho que ninguém quer. O cafajeste que todas querem. O gay. Se você cria uma história com cinco Fulanos e insere nesse núcleo todos os clichês citados (e mais alguns), terá personagens muito mais interessantes. O cafajeste que todas querem não quer ninguém porque descobriu que não é filho daquele pai – que é gay –, cuja esposa sai com o cunhado, e por isso quer que o mundo se exploda. Não contente em ser cafajeste, é um canastrão daqueles que querem destruir todo mundo que aparece na sua frente. Agora sim temos uma história boa de se acompanhar, especialmente se ele se apaixonar pela boazinha azaradinha que vem da família que não se bica com a dele. Só que pouca gente não sustenta 8 meses de uma hora diária. E oito meses da mesma lenga-lenga é muito chato.

Em uma minissérie, os conflitos se desenvolvem com muita rapidez, por isso é um formato muito mais interessante. Quando baseada em fatos reais, fica mais interessante ainda. Larissa Maciel fazendo Maísa (perfeita) dava a impressão de que se estavam assistindo imagens de um reality show gravado muitos anos atrás. Baseada em um livro, como A Casa das Sete Mulheres, a minissérie traz vida a personagens e paisagens que você havia criado com a imaginação. E, às vezes, descobrem-se nuances não notadas na leitura (um trejeito, um item do vestuário). O fato da minissérie ser curta faz com que você desapegue do personagem mais rapidamente. Alguém que convive com você durante meses não parte assim, como se não tivesse acontecido nada entre vocês. Resultado: Glória Pires pode ser a excelente atriz que for, para mim ela vai ser sempre Maria-de-Fátima, de Vale Tudo. Fui tentar ver "E se eu fosse você" e só via Maria-de-Fátima. Desisti. Assim como Marcos Frota vai morrer sendo Tonho-da-Lua. E o Lima Duarte, Sinhôzinho-Malta; e a Regina Duarte vai ser sempre a Rainha-da-Sucata (que tinha uma filha, a Maria de Fátima, primeiro momento em que percebi o fenômeno). Uma personagem marcante que passa quase 300 dias na tua tv não vai embora. Com as personagens de minisséries não há tempo disso ocorrer. A Mel Lisboa que vejo em Sansão e Dalila é Dalila, não é a Anita, pois essa não teve tempo de se fixar na minha mente, por mais marcante que fosse. Mas se Presença de Anita tivesse ficado 6 meses no ar, agora eu não conseguiria abstrair e curtir o papel que ela está fazendo.

As séries americanas também têm um formato interessante (embora se alonguem por anos), porque elas só prendem você diante da TV uma vez por semana. E mesmo que se perca um episódio, não se fica tão perdido, já que mesmo quando há uma trama de fundo, cada episódio gira em torno de um evento independente e aquela trama será mencionada mais cedo ou mais tarde. Taí uma maneira de buscar diversão vazia sem se tornar escravo da TV. A não ser que você queira assistir a cada-uma-delas (tem umas trocentas séries dramáticas diferentes no ar, entre novas e reprisadas). Nesse caso, aconselho a ver uma novela qualquer da Globo porque vai dar na mesma.

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Steadycams Caseiros

Hj o meu camarada @japonessafado tava inspirado! Mandou aqui umas colaborações bem interessantes pro blog (e uns outros videos bem legais tbem, se eu fosse vc, seguia ele no twitter..heheheheh).
Nas andanças dele pela net, ele achou um steadycam caseiro bem interessantes. O pessoal do Japão caprichou aqui na parada. O video diz td por si só, mas assim..vc tem q ser bom em trabalhos manuais pra tentar montar um troço desses. Fica bem legal, o problema é achar essas peças e ter as habilidades necessarias pra montar essa engenhoca. O resultado final em si é muito bom.
De uma olhada no video abaixo:


Uma outra dica q o @japonessafado me passou é a de um cara q fabrica aqui no Brasil steadycams caseiros...se vc nao quer montar por nao achar q tem as habilidades necessarias, tai uma boa soluçao.
O link é referente a um perfil de orkut, entao pra acessá-lo, esteja logado na sua conta, vale a pena dar uma espiada, ver o video de demonstraçao e cotar uns preços:
http://migre.me/3rSAK

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Análise de Clipe - The Ting Tings / That's Not My Name

Desde q eu comecei a escrever esse blog, eu insisto q a simplicidade é a chave do negócio, nas melhores produçoes em video. Não sao necessárias grandes "pirotecnias" para vc conseguir um bom produto audiovisual.
Esse clipe do Ting Tings é um bom exemplo. Pra falar a verdade, eu nem conhecia essa dupla, acabei vendo a apresentaçao deles no ultimo Saturday Night Live q passou na Sony e achei interessante a idéia. Aí vim pesquisar a respeito e vi o clipe da música "That's Not My Name".
Bem interessante a idéia..alguns cenários bem simples, um fundo infinito branco (q sempre da um efeito legal), contrastando com outros bem coloridos, fotografia em sí com cores bem fortes, cortes de cãmera rapidos (sempre secos), intercalados por planos detalhes de mãos, instrumentos, ou entao closes da cantora ou do baterista, além, é claro, de muita cãmera na mão...as "tremidas pensadas" q eu curto desde q assistia Nova York Contra O Crime (o melhor seriado policial q ja assisti, por sinal).
Não tem um elemento grafico de pós produçao, coisas voando, serpentinas e afins..é tudo camera, luz..e é óbvio, açao! No cenário branco ainda existe uma espécie de palco q gira, q da um efeito bastante interessante no clipe.
E a ediçao acompanha muito bem o ritmo da musica, q é um troço meio doido mesmo...
Pra vc q quer fazer o clipe da sua banda, é um video com boas ideias q vc pode tirar como inspiraçao, na movimentaçao de cameras, planos e fotografia.
Dê uma olhada e confira o resultado final:


O clipe em HD nao ta disponivel para incorporar o codigo aqui no blog, mas se quiser assisti-lo em qualidade melhor, o link é esse aí abaixo:
http://www.youtube.com/watch?v=IN4YMli-Esw

@liscapisca Meets The Television...e o Show da Virada!!!!


Ontem a Globo presenteou seus telespectadores com o filme feito com imagens recolhidas dos ensaios da turnê This Is It, de Michael Jackson, que, como você bem sabe, não aconteceu (mas, se assistiu ao filme, percebeu que teria sido um dos maiores espetáculos já vistos na Terra). A emissora acertou na escolha do filme para uma noite em que provavelmente ainda tinha muita gente reunida em família, pois é difícil encontrar quem não goste de Michael Jackson – não se trata de um artista por cuja obra as pessoas tenham rejeição.

Enfim, Michael Jackson se foi, deixando um legado invejável para a música, e o que nos restou? O Show da Virada.

Ah... o Show da Virada é daquelas coisas que, se você tiver um firme propósito de começar o ano novo com otimismo, ele chega e acaba com sua boa intenção. Apresentado pela Globo há... 10? 15? Sei lá quantos anos, mas parece uma eternidade, o Show da Virada é a melhor demonstração da consideração que a Rede Globo tem por você, telespectador. Eles gravam um show com 510 dos artistas que mais se destacaram no ano que passou e cujos estilos nada têm a ver uns com os outros. A intenção é boa: tentar agradar o maior número possível de pessoas. O resultado: você ouve uma (duas, talvez) música(s) do seu agrado e passa as outras 342 orando pro ano acabar (e aquele martírio junto). Ou vai me dizer que você é do tipo que gosta de NX Zero E Jammil E Michel Telo, só para citar alguns incompatíveis? Cada artista canta uma música só, mas você sabe que ele está ali naquele palco há pelo menos duas horas, pois nada justifica o cara entrar no ar já suando em bicas (a visão de Luan Santana pingando – além de sua calça inominável – é a imagem que vai perseguir meus pesadelos ao longo de 2011). Se a ideia é apresentar um show, e não só uma música, para o público presente (pagante?) e dele extrair apenas um trecho para ir ao ar na colagem, a produção deveria ter o cuidado de programar a música que vai ao ar para o início do show. Assim, pelo menos, o artista entra na sua casa com carinha de quem tomou banhinho e se perfumou para fazer parte da sua festa de fim de ano. Mas cadê que a produção pensou nisso...?

Enfim, mistureba de estilos, artistas em estado de fim de feira e, como não podia deixar de ser, não uma, mas duas divas do Axé, que por mais grandiosas que sejam, você já não aguenta mais ouvir falar, devido à constância de seus nomes na mídia nos últimos meses. E, como se não bastasse, após o intervalo para a contagem regressiva, uma delas volta. Alguém pensou em overdose?

O mais incompreensível foi aquele blazer branco dos moleques do Restart. Nada mais sem pé nem cabeça. Você passa o ano inteiro os vendo fazer as combinações de cores mais esdrúxulas (porque isso é parte do estilo deles) e, no último dia do ano, a produção da Globo enfia um casaquinho branco em cada um (só pode ter sido coisa de produção, já que, com exceção do baterista, a roupa dos demais “músicos” não combinava e todos sabemos que o visual é um dos itens mais importantes na apresentação deles). Por que foram fazer isso? Porque é ano novo, o mundo é uniforme e todo mundo tem que fazer exatamente a mesma coisa: ouvir as mesmas músicas que ninguém aguenta mais ouvir depois de um ano inteiro, com todo mundo vestido de branco em frente à televisão, sintonizada na Rede Globo. Porque vá tentar fugir dessa transmissão quando tem mais de 5 parentes seus juntos (aliás, é um dos meus sonhos descobrir o que acontece em QUALQUER um dos outros canais quando se aproxima a meia-noite do dia 1º de janeiro).

Se você consegue fugir disso, nos ensine sua técnica para termos um réveillon mais agradável no ano que vem!