segunda-feira, 27 de dezembro de 2010
@liscapista Meets The Television - E Lá Vem Mais Um BBB...
Lá vem mais um Big Brother Brasil. Confesso: a primeira edição me deixou vidrada. A novidade era bastante interessante, pois as pessoas pareciam espontâneas (até porque não tinham idéia de como o público estava recebendo a atração). Acompanhei a primeira temporada até a saída do Adriano Castro (artista plástico baiano). Desencanei quando percebi que o tal de Kleber “Bam Bam” iria para a final. Não entrava na minha cabeça dar uma baita grana (na época, “só” uns 500.000 reais) para um sujeito que não aparentava ter mais de um par de neurônios. Bam Bam venceu, os participantes atraíram algum interesse da mídia (nem 1/5 do que rendem as temporadas mais recentes), e eu simplesmente achei que a ingenuidade original se perderia na segunda temporada, portanto a ignorei. Tudo que sei dela é que, certa noite, uma doida armou um panelaço. Achei que o programa não emplacaria 5 temporadas.
Que nada. Foram-se 10 anos e, como disse uma vez Marcelo Tas, há cerca de 150 ex-BBB’s em circulação. Os que atingiram o estrelato a gente conta nos dedos de uma só mão: Sabrina Sato e Grazi Massafera, que tiveram oportunidades de ouro e souberam aproveitá-las com muita inteligência. Irislene Steffaneli encabeça na Rede TV uma atração que é a sua cara: fala de irrelevâncias. Juliana Alves tem uma carreira decente como atriz. De todo o resto, podemos nos esquecer, e a gente tenta, mas eles não deixam. Alguns fazem o impossível para se manterem na mídia. Kleber Bam Bam sempre acha algum “projeto” novo para divulgar. Não o vejo desde a Múmia do Funk, talvez a maldição das pirâmides do Egito o tenha atingido. Gente como Tatiana Giordano e P.A. caçou alguns níqueis comentando eventualmente assuntos aleatórios em programas da Rede TV. Válido. Jean Wyllis entrou para a política e o tempo dirá se foi válido ou não (esperamos que sim, formação para trabalhar direito ele tem). A Multishow insiste em Diego Alemão, que ressurge anualmente em atuação metalingüística: um big brother falando de big brother. Jaqueline Khury bem que tentou com os Legendários – e tinha carisma para se manter no ar –, mas sabe-se lá o que deu errado, pois desapareceu. Uma garota da 7ª e outra da 8ª edição tentam fazer um pé de meia posando para revistas e rendendo notas. Estão certas, beleza não é eterna e brasileiro tem memória MUITO curta (eu mesma já havia me esquecido de uma delas e só lembrei enquanto pesquisava para esse texto). Todos os demais, ou tiveram o brilhantismo de seguir com suas carreiras originais ou estão vivendo das moedinhas colhidas no período das vacas gordas, pois sumiram. O que faz todo sentido já que, até onde sabemos, essas pessoas geralmente tem formações em administração de empresas, publicidade, carreira na polícia, entre outras, o que não justifica a transformação do dia para a noite em atores/apresentadores de TV. Ver o BBB como uma porta a se abrir para sua carreira (ou até para uma nova opção de carreira) é uma coisa coerente, achar que vai se tornar a nova sensação da mídia é para poucos e requer, além de talento, muito trabalho. Não são 90 dias no ar que vão garantir isso. Taí o vencedor da oitava edição que tinha tudo para virar um rockstar, mas teve a sensatez de não adiantar o fenômeno Fiuk.
Enfim, dia 21 de dezembro vi no Programa A Tarde é Sua que uma aeromoça da segunda edição estava panfletando nas ruas para sobreviver. Duas coisas me intrigam. 1 (e principal): por que, tendo participado do programa há quase uma década atrás, a pessoa ainda atrai interesse da mídia? 2: apesar de estar infinitamente mais bonita hoje do que na época do programa, falar 4 línguas e ter 20 anos de experiência (assim disse ela), por que não consegue emprego? Algo está muito estranho: dizem que atingimos a menor porcentagem de desemprego “na história deste país”. Ok, ela não é mais nenhuma jovenzinha, mesmo assim me causa estranheza que alguém que tenha se tornado popular não tenha conhecidos que possam indicar uma vaga de emprego. Ela diz ao repórter que a exposição mais atrapalhou do que ajudou – e é compreensível. Acredito na mentalidade retrógrada dos empregadores. Mas e quanto a toda essa produção que a mantém “nos trinques”, isso tudo são favores, e é estranho que essa gente capaz de ceder maquiagem/cabelo/roupas não lhe arrume um emprego de vendedora em shopping ou recepcionista de salão de beleza. Soa tudo muito fora do lugar e a impressão que fica é que ela insistiu em uma carreira no showbiz e acabou deixando passar tempo demais para voltar àquilo que ela sabia fazer. A impressão ficou ainda mais nítida quando a vi interagindo com o povo na rua, como se fosse ela também uma repórter.
Posso estar fazendo um julgamento errado (talvez esse país não seja a maravilha que dizem por aí e a moça teve mesmo dificuldades em retornar à sua profissão), mas acessando eventualmente o Ego e até mesmo vendo os vídeos de inscrição para a próxima temporada, percebemos que esse pessoal aposta todas as suas fichas no showbiz, independentemente de formação/vocação. É meio constrangedor. Depois daqueles quinze minutos de diversão, do bate-boca e das intrigas, toda essa gente volta a ter exatamente a mesma relevância de antes: nenhuma. Seria prudente ter um Plano B antes mesmo que se pense em se inscrever.
segunda-feira, 20 de dezembro de 2010
@liscapisca Meets The Television! - Gimenez...e o Bilu!!
Pare o que você estiver fazendo e assista o que vem abaixo. Depois eu dou meu parecer.
Você já deve ter ouvido falar no Latininho. No sushi erótico. Dois quadros bizarros exibidos no Domingão do Faustão muitos e muitos anos atrás. Já deve também ter ouvido falar das crianças com problemas esquisitos que o Ratinho mostrava em seu programa. Essas coisas sumiram da TV, e aí eu já pensava “bom, agora nada mais vai me surpreender, né”. Mas chegou o fatídico 14 de dezembro de 2010, dia em que essa pérola de programa acima foi ao ar.
O humor involuntário esteve presente todo o tempo. Luciana Gimenez, grávida linda, fantasiada de viúva alegre num longo preto. Na cabeça, portava um urubu empalhado. O ufólogo/pesquisador convidado para falar sobre um ET tem um nome cujas iniciais são U.F.O.. Um cover do Alfinete do Pânico realizou a matéria. Em um vídeo de péssima qualidade, o ET diz ter muitos produtos que interessam a nós, humanos. Quando o programa terminou eu desconfiava que esses produtos eram drogas muito mais pesadas do que todas que existem na Terra e que algumas pessoas que participaram do programa e o produziram já a haviam consumido (quem sugeriu à Luciana pôr o urubu na cabeça foi uma delas).
La Gimenez ficou tão desbaratinada que falou inglês, português, francês, e até um SHOOSH soltou durante o programa. Pudera. Os debatedores, todos céticos, ironizaram por todo o tempo. Um deles, uma atriz, não fez nem o favor de pentear o cabelo para aparecer na TV. Os alienígenas têm nomes de personagens de Walt Disney, tipo Huguinho, Zezinho e Luizinho. Mas os militares citados pelo “pesquisador” como conhecedores da situação têm nomes de ianque, todos eles. Segundo o ufólogo, Bilu, o ET de voz infantil e português perfeito, passeia por aí: já esteve em outras cidades do país e na França. Achou por bem dar as caras para a TV brasileira. Não saca nada de marketing, o negócio é CNN, seu Bilu.
Há um momento iluminado em que Luciana Gimenez pergunta ao pesquisador “qual foi a primeira vez em que o Bilu apareceu na sua vida?”. Quem mudou para a Rede TV naquele exato momento pode ter achado que se tratava de confissões de um homossexual. Contrariado ou questionado, o ufólogo demonstrava sempre grande irritação e/ou indignação, típicas dos que não têm como contra-argumentar.
A mensagem de Bilu é de esperança: ele teria algo a compartilhar conosco que só nos faria bem. Mas estando entre os terráqueos há mais de 4.000 anos, por que ele teria resolvido dividir sua informação só agora? Seria pela proximidade com 2012? E por que ele se comunica com voz e entonação de narrador de história da Série Disquinho? E por que em português, se ele fala todas as línguas e, em inglês, sua mensagem seria entendida por infinitamente mais gente no mundo inteiro?
A gente quer acreditar em tudo que venha de outro planeta (até porque eu acredito piamente nessa história de 2% da população ser composta de ETs que convivem conosco, ela faz sentido porque explica muita coisa), mas do jeito como esse programa abordou o tema, não dá nem para ter a boa vontade de dar o benefício da dúvida. Uma coisa é tratar determinados temas com leveza, outra coisa é por no ar um freak show (e, como se não bastasse, esse urubu na cabeça da Gimenez vai aterrorizar minhas noites pelo resto da vida). Se o cara se presta a ser escada para esse stand up comedy, eu entendo que nem ele está levando seu próprio trabalho a sério.
Herbert de Souza disse que se encontrar o Bilu, vai sair na mão. Estou ansiosa por esse episódio.
Você já deve ter ouvido falar no Latininho. No sushi erótico. Dois quadros bizarros exibidos no Domingão do Faustão muitos e muitos anos atrás. Já deve também ter ouvido falar das crianças com problemas esquisitos que o Ratinho mostrava em seu programa. Essas coisas sumiram da TV, e aí eu já pensava “bom, agora nada mais vai me surpreender, né”. Mas chegou o fatídico 14 de dezembro de 2010, dia em que essa pérola de programa acima foi ao ar.
O humor involuntário esteve presente todo o tempo. Luciana Gimenez, grávida linda, fantasiada de viúva alegre num longo preto. Na cabeça, portava um urubu empalhado. O ufólogo/pesquisador convidado para falar sobre um ET tem um nome cujas iniciais são U.F.O.. Um cover do Alfinete do Pânico realizou a matéria. Em um vídeo de péssima qualidade, o ET diz ter muitos produtos que interessam a nós, humanos. Quando o programa terminou eu desconfiava que esses produtos eram drogas muito mais pesadas do que todas que existem na Terra e que algumas pessoas que participaram do programa e o produziram já a haviam consumido (quem sugeriu à Luciana pôr o urubu na cabeça foi uma delas).
La Gimenez ficou tão desbaratinada que falou inglês, português, francês, e até um SHOOSH soltou durante o programa. Pudera. Os debatedores, todos céticos, ironizaram por todo o tempo. Um deles, uma atriz, não fez nem o favor de pentear o cabelo para aparecer na TV. Os alienígenas têm nomes de personagens de Walt Disney, tipo Huguinho, Zezinho e Luizinho. Mas os militares citados pelo “pesquisador” como conhecedores da situação têm nomes de ianque, todos eles. Segundo o ufólogo, Bilu, o ET de voz infantil e português perfeito, passeia por aí: já esteve em outras cidades do país e na França. Achou por bem dar as caras para a TV brasileira. Não saca nada de marketing, o negócio é CNN, seu Bilu.
Há um momento iluminado em que Luciana Gimenez pergunta ao pesquisador “qual foi a primeira vez em que o Bilu apareceu na sua vida?”. Quem mudou para a Rede TV naquele exato momento pode ter achado que se tratava de confissões de um homossexual. Contrariado ou questionado, o ufólogo demonstrava sempre grande irritação e/ou indignação, típicas dos que não têm como contra-argumentar.
A mensagem de Bilu é de esperança: ele teria algo a compartilhar conosco que só nos faria bem. Mas estando entre os terráqueos há mais de 4.000 anos, por que ele teria resolvido dividir sua informação só agora? Seria pela proximidade com 2012? E por que ele se comunica com voz e entonação de narrador de história da Série Disquinho? E por que em português, se ele fala todas as línguas e, em inglês, sua mensagem seria entendida por infinitamente mais gente no mundo inteiro?
A gente quer acreditar em tudo que venha de outro planeta (até porque eu acredito piamente nessa história de 2% da população ser composta de ETs que convivem conosco, ela faz sentido porque explica muita coisa), mas do jeito como esse programa abordou o tema, não dá nem para ter a boa vontade de dar o benefício da dúvida. Uma coisa é tratar determinados temas com leveza, outra coisa é por no ar um freak show (e, como se não bastasse, esse urubu na cabeça da Gimenez vai aterrorizar minhas noites pelo resto da vida). Se o cara se presta a ser escada para esse stand up comedy, eu entendo que nem ele está levando seu próprio trabalho a sério.
Herbert de Souza disse que se encontrar o Bilu, vai sair na mão. Estou ansiosa por esse episódio.
domingo, 19 de dezembro de 2010
Dica de Livro: Dr. House – Um Guia Para a Vida
A editora Lua de Papel acaba de lançar o livro Dr. House - Um Guia Para a Vida...q trocando em miúdos, é um manual para vc se dar bem seguindo o estilo de vida do Dr. Gregory House!
Só lendo pra crer mesmo, nao sei se da pra levar a serio isso...mas q eu estou muito curioso para saber o conteudo desse livro, isso eu estou!
O preço é bem camarada, vi no Submarino por 19,90! Aproveite q vc nem precisa sair aqui do blog, clica aí num dos icones do Submarino q tem ao lado e compre ja o seu!
Abaixo tem um link com a sinopse do livro e mais algus detalhes de como o escritor Toni De La Torre chegou nessa obra:
http://portaldecinema.com.br/news/2010/12/13/livro-dr-house-um-guia-para-a-vida/
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Dr. House – Um Guia Para a Vida,
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segunda-feira, 13 de dezembro de 2010
@liscapisca Meets The Television! - Humor e MTV
Quem não entende o humor americano, e por isso não vê graça nas sitcoms americanas (esse tipo de gente existe sim), deve estar se sentindo órfão com o anúncio do cancelamento do Casseta & Planeta Urgente após quase duas décadas no ar. Poucas opções restaram para esse pessoal: o Zorra Total (programa de humor sem graça), a Praça é Nossa (mesmo programa há 30 (40?) anos), a Turma do Didi (programa de humor para menores de 10 anos de idade), o CQC (que tem no Top Five seu grande momento, com material tirado de outras atrações e fornecido pelo público, e cuja fórmula denunciar o mal feito + despir a ignorância dos políticos + cobrir campeonatos de futebol está começando a se tornar cansativa) e o Pânico na TV, que também ficou repetitivo e está abusando da fórmula gostosas de biquini (como se mulher pelada fosse engraçado).
Surpreendentemente, a MTV, um canal cuja finalidade seria tocar e difundir música e artistas da área, é quem está renovando o humor na TV nacional há pelo menos uns 2 anos. Primeiro foram Hermes & Renato, programa de fundo de quintal que passava tarde da noite, provavelmente por conta da alta quantidade de palavrões. Depois vieram Marcos Mion e os Barbichas com o Quinta Categoria, uma das coisas mais simples e divertidas que já apareceram na TV. Mion estava visivelmente à vontade, os rapazes do improviso eram magistrais, o resultado, divertidíssimo. Os Barbichas foram para a Band, onde ganharam uma produção cheia de frescurinha que acabou com o encanto da proposta. Mion foi para a Record, e já sabemos no que deu (se bem que sua graça parece estar em recuperação com a oportunidade de sacanear o programa A Fazenda, mas me pergunto que fim levará o Legendários quando o reality show chegar ao fim). E então surgiu Marcelo Adnet e seu 15 minutos, que a princípio parecia um programa “tapa-buraco”. Ele lia e-mails, cantava musiquinhas, fazia imitações. Eu não entendia nada e sentia vergonha alheia. Aí veio o Furfles, programa dominical de fim de noite com duração de meia hora em que Adnet e um elenco de apoio tratava de um tema diferente a cada semana: futebol, adolescência, escritório. Completamente despretensioso e hilário, era o tipo de programa que deixava gostinho de quero mais no fim. Depois de um ano, o programa saiu do ar, mas a MTV trouxe um novo humorístico, Comédia MTV, no qual aproveita, além do elenco do Furfles, a nova equipe do Quinta Categoria (que não dá ao programa a mesma graça do grupo os Barbichas, mas no Comédia MTV se sai muito bem), a dupla do Furo MTV (outro programa sem pretensão alguma e divertidíssimo), Dani Calabresa e Bento Ribeiro. O programa tem personagens fixos, como Fábio Renato e seu DepreShow, a esquisita Fernandona, eventualmente surge o maravilhoso Traficante Gay (um dos personagens mais engraçados já criados), e tem sempre um número musical (o que é super coerente, uma vez que estamos falando da Music Television), com um vídeo clip tão bem elaborado que poderia figurar tranquilamente no Disk MTV em tempos de Restart e Justin Bieber. Mas, é claro, a fixação de todo bom comediante é ele, astro maior da TV brasileira, e como não poderia deixar de ser, Marcelo Adnet tem também sua interpretação do aniversariante do dia, Sílvio Santos. No caso dele talvez fosse mais correto dizer uma “incorporação”. O Sílvio Santos de Marcelo Adnet é todo especial: é humano – faz sexo, joga futebol, vai ao analista, fala palavrão e gosta de ROQUE n’roll. É a imitação mais interessante de SS que já apareceu. Para quem gosta de humor simples, despretensioso e realmente engraçado (ao contrário de muito do que se vê por aí), Marcelo Adnet nos presenteia todas as quartas-feiras na MTV, a partir das 22h30. Ou no YouTube, que está CHEIO de vídeos dele, a qualquer hora do dia.
(Quer ter uma idéia do prestígio que a MTV está conquistando com sua programação de humor? O último Comédia MTV da temporada teve a participação de ninguém menos que Selton Melo).
Marcelo Adnet meets Sílvio Santos
Sílvio Santos sendo assaltado
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segunda-feira, 6 de dezembro de 2010
@liscapisca Meets The Television! Policia 24 Horas
O melhor Tropa de Elite que já fizeram foi ao ar ao vivo, ao longo dos últimos dias. O momento que coroou a reportagem foi a prisão de um bandidão do tráfico, devidamente todo urinado. T-o-d-o u-r-i-n-a-d-o. Na Rede Globo, ao vivo, para todo o país. Daquelas coisas que, quando você vê, pensa, “poxa, como que eu nunca havia sonhado com um momento assim?”.
Vivemos numa sociedade e uma realidade tão violentos que só pode ser natural todo o interesse em torno desse tipo de ação e até mesmo pelos programas que estão no ar aí desde os tempos de Aqui Agora e as histórias tétricas de Gil Gomes. Atualmente, quando se fala em programa policial, quem nos vem à mente é José Luiz Datena, com sua gritaria, indignação e reportagens que nos fazem crer que o mundo acabou e estamos vivendo no limbo. Então, esses programas policiais só servem para nos deixar deprimidos, correto?
Não. O mais novo dos programas policiais – que está mais para reality show, só que sem as competições bobocas – pode ter o efeito colateral inesperado de resgatar a autoestima de quem o assiste. Quando alguém comenta esse programa, é sempre com um sorriso na cara, daqueles de quem está pensando “esse papelão eu jamais seria capaz de dar, nem depois de 30 brejas”. Afinal de contas você não se jogaria num córrego fétido para fugir da polícia, seria? Ainda mais usando a camisa do Corinthians. O coração sente um alívio quando você vê o desespero escancarado de uma mãe que vê seu filho (geralmente muito jovem) indo para o camburão completamente travado de tanta droga e pensa “bom, pelo menos esse vexame eu nunca vou fazer minha família passar”. Polícia 24 horas mostra os astros do programa – policiais de diversos pontos do país – em atuações sempre bem sucedidas, o que nos dá a sensação de que estamos bem amparados. Vemos os policiais garantindo a segurança nos estádios de futebol antes, durante e depois das partidas (e vemos como torcedor é geralmente uma racinha patética, novamente elevando nossa autoestima – quer dizer, isso se não formos torcedores também). O reality show policial não nos traz a indignação por ouvirmos relatos de mais crimes escabrosos, cada dia um pior do que o outro, e a sensação de que nada vai acontecer. O programa, ao terminar, nos deixa com aquela sensação gostosa de que o crime – seja ele grave ou bem pequenininho – não compensa, de que os maus vão para a cadeia e os bons são justiçados. Tudo aquilo em que anda difícil crer. Sem gritaria no seu ouvido. E com um bocadinho de ação sem efeitos especiais.
E a gente desenvolve um respeito maior pelos policiais porque... sinceramente, lidar com esse tipo de gente que eles têm de lidar por aí, mantendo-se sérios e respeitando o cidadão deve ser de uma dificuldade monstro. Olha esse goiaba deslumbrado porque a lata dele começa a cantar e cisma que tem que levar uma grana por ela (com comentários do Datenão)
Como é que a polícia lida com isso sem perder a serenidade?
quinta-feira, 2 de dezembro de 2010
Tripé E-Image 7080
Eu costumo seguir no Youtube alguns canais de lojas de video, pois sempre essas empresas estao postando alguma novidade dentro do campo de tv principalmente.
A Seegma (uma loja famosa dentro desse segmento) é uma dessas empresas, e hj eu encontrei um video mostrando um tripé de modelo E-Image 7080.
Normalmente tripé é um negocio indispensavel pra qualquer cinegrafista. Fazendo uma metafora (eu adoro metaforas)bem simples: sair pra uma gravaçao e nao utilizar o tripé é como sair de casa e esquecer de por as calças (ou a bermuda, o short, etc, etc,etc..)..eu me sinto "pelado" numa gravaçao se nao tiver o tripé para fazer meus movimentos de camera!
Esse tripé E-Image 7080 esta na faixa dos 3000 reais (2.925), e pelo video parece funcionar bem para cameras maiores, de ombro. E ele vem com a "estrela" (uma peça q vc encaixa debaixo das pernas do tripé), e pode acoplar um dolly, pra fazer aqueles movimentos deslizando sobre as rodas (um dolly pra esse tipo de tripé nao custa nem 200 reais!).
De uma olhada no video e veja o principio de funcionamento do tripé E-Image 7080:
A Seegma (uma loja famosa dentro desse segmento) é uma dessas empresas, e hj eu encontrei um video mostrando um tripé de modelo E-Image 7080.
Normalmente tripé é um negocio indispensavel pra qualquer cinegrafista. Fazendo uma metafora (eu adoro metaforas)bem simples: sair pra uma gravaçao e nao utilizar o tripé é como sair de casa e esquecer de por as calças (ou a bermuda, o short, etc, etc,etc..)..eu me sinto "pelado" numa gravaçao se nao tiver o tripé para fazer meus movimentos de camera!
Esse tripé E-Image 7080 esta na faixa dos 3000 reais (2.925), e pelo video parece funcionar bem para cameras maiores, de ombro. E ele vem com a "estrela" (uma peça q vc encaixa debaixo das pernas do tripé), e pode acoplar um dolly, pra fazer aqueles movimentos deslizando sobre as rodas (um dolly pra esse tipo de tripé nao custa nem 200 reais!).
De uma olhada no video e veja o principio de funcionamento do tripé E-Image 7080:
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